Missionários Combonianos em Moçambique

Primeiros votos de quatro noviços moçambicanos em Nampula

No dia 24 de maio, quatro noviços emitiram os primeiros votos temporários no noviciado de São Francisco Xavier, em Nampula, no norte de Moçambique. Dois deles, Armindo Aurélio Penieque e Domingos Francisco Caetano, são oriundos da arquidiocese de Nampula; os outros dois, Américo António Mutepa e Tomasse Domingos Rossane, da arquidiocese da Beira. A celebração litúrgica foi presidida pelo padre José Joaquim Luís Pedro, superior provincial de Moçambique.

Os primeiros votos concluíram a segunda etapa da formação para o sacerdócio, um caminho orientado pelas seguintes palavras de Jesus: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça” (Jo 15,16).

A celebração litúrgica foi presidida pelo padre José Joaquim Luís Pedro, superior provincial de Moçambique, que, dirigindo-se aos neo-professos, sublinhou os aspectos essenciais da vocação missionária e da vida consagrada: “O empenho pastoral a favor dos últimos da sociedade, dos pobres e dos marginalizados é o coração da nossa missão de evangelizadores e a razão da nossa chamada à vida missionária, como nos recorda o salmo responsorial: 'O Senhor escuta o clamor dos pobres' e como podemos ler repetidamente nos escritos do nosso Fundador, São Daniel Comboni”.
Celebrada num ambiente acolhedor e familiar, a cerimónia contou com a presença de mais de uma centena de convidados, entre irmãos, sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas, bem como familiares e amigos dos neoprofessos.

No final, não faltaram mensagens de comunhão, alegria e encorajamento dirigidas aos neo-professos pelos seus familiares e amigos, bem como pelo Padre Mateus Albino e pelos escolásticos Rodrigues Dioqueltino Jaime, Felizardo António e Felizardo Azevedo. Também o mestre de noviços, padre António Manganhe, começou por agradecer a Deus o dom da vocação missionária destes quatro jovens, para depois, em nome da comunidade formadora, expressar a sua gratidão às suas famílias e a todos os que os acompanharam durante o processo formativo, apoiando-os com a oração, a ajuda económica e a presença amiga e fraterna.

Padre Natal António Manganhe, mccj